data-filename="retriever" style="width: 100%;">Crédito: AFP
O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu, nesta segunda-feira, demissão do cargo. O comunicado ocorreu em um encontro reservado com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Havia, desde o fim de semana, muita pressão contra o chanceler. A situação elevou a necessidade de o Itamaraty dar uma resposta, ainda depois que 300 diplomatas criticaram a política externa conduzida por Araújo, considerada controversa.
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A mais recente polêmica envolvendo Araújo foi um ataque dele à senadora Kátia Abreu (PP-TO). Ele a acusou de atuar em favor de interesses da China na questão do mercado de 5G. A senadora rebateu, à época, dizendo que o chanceler tem uma conduta pautada pela "falta de equilíbrio".
Desde que assumiu o Ministério da Relações Exteriores, Araújo protagonizou inúmeras polêmicas. No ano passado, em abril, falou que a pandemia seria parte de um "projeto globalista" e um "novo caminho do comunismo". Tendo como guru Olavo de Carvalho, um bolsonarista de carteirinha, vinha pregando a existência do "comunavírus", "vírus ideológico".